segunda-feira, 18 de abril de 2011

Homenagem a Pixinguinha e ao dia do Chorinho!


Considerado um dos maiores gênios da música popular brasileira e mundial, Pixinguinha revolucionou a maneira de se fazer música no Brasil sob vários aspectos. Como compositor, arranjador e instrumentista, sua atuação foi decisiva nos rumos que a música brasileira tomou. O apelido "Pizindim" vem da infância, era como a avó africana o chamava, querendo dizer "menino bom". O pai era flautista amador, e foi pela flauta que Pixinguinha começou sua ligação mais séria com a música, depois de ter aprendido um pouco de cavaquinho. Logo começou a tocar em orquestras, choperias, peças musicais e a participar de gravações ao lado dos irmãos Henrique e Otávio (China), que tocavam violão. Rapidamente criou fama como flautista graças aos improvisos e floreados que tirava do instrumento, que causavam grande impressão no público quando aliados à sua pouca idade. Começou a compor os primeiro choros, polcas e valsas ainda na década de 10, formando seu próprio conjunto, o Grupo do Pixinguinha, que mais tarde se tornou o prestigiado Os Oito Batutas. Com os Batutas fez uma célebre excursão pela Europa no início dos anos 20, com o propósito de divulgar a música brasileira. Os conjuntos liderados por Pixinguinha tiveram grande importância na história da indústria fonográfica brasileira. A Orquestra Típica Pixinguinha-Donga, que organizou em 1928 junto com o compositor e sambista Donga, participou de várias gravações para a Parlophon, numa época em que o sistema elétrico de gravação era uma grande novidade. Liderou também os Diabos do Céu, a Guarda Velha e a Orquestra Columbia de Pixinguinha. Nos anos 30 e 40 gravou como flautista e saxofonista (em dueto com o flautista Benedito Lacerda) diversas peças que se tornaram a base do repertório de choro, para solista e acompanhamento. Algumas delas são "Segura Ele", "Ainda Me Recordo", "1 x 0", "Proezas de Solon", "Naquele Tempo", "Abraçando Jacaré", "Os Oito Batutas", "As Proezas do Nolasco", "Sofres Porque Queres", gravadas mais tarde por intérpretes de vários instrumentos. Em 1940, indicado por Villa-Lobos, foi o responsável pela seleção dos músicos populares que participaram da célebre gravação para o maestro Leopold Stokowski, que divulgou a música brasileira nos Estados Unidos. Como arranjador, atividade que começou a exercer na orquestra da gravadora Victor em 1929, incorporou elementos brasileiros a um meio bastante influenciado por técnicas estrangeiras, mudando a maneira de se fazer orquestração e arranjo. Trocou de instrumento definitivamente pelo saxofone em 1946, o que, segundo alguns biógrafos, aconteceu porque Pixinguinha teria perdido a embocadura para a flauta devido a problemas com bebida. Mesmo assim não parou de compor nem mesmo quando teve o primeiro enfarte, em 1964, que o obrigou a permanecer 20 dias no hospital. Daí surgiram músicas com títulos "de ocasião", como "Fala Baixinho" Mais Quinze Dias", "No Elevador", "Mais Três Dias", "Vou pra Casa". Depois de sua morte, em 1973, uma série de homenagens em discos e shows foi produzida. A Prefeitura do Rio de Janeiro produziu também grandes eventos em 1988 e 1998, quando completaria 90 e 100 anos. Algumas músicas de Pixinguinha ganharam letra antes ou depois de sua morte, sendo a mais famosa "Carinhoso", composta em 1917, gravada pela primeira vez em 1928, de forma instrumental, e cuja letra João de Barro escreveu em 1937, para gravação de Orlando Silva. Outras que ganharam letras foram "Rosa" (Otávio de Souza), "Lamento" (Vinicius de Moraes) e "Isso É Que É Viver" (Hermínio Bello de Carvalho).
fonte: clique music

Faixas:
Lado 1

01 CARINHOSO
Orlando Silva
02 A VIDA É UM BURACO
Pixinguinha
03 SAMBA DE FATO
Patrício Teixeira
04 LAMENTO
Jacob do Bandolim e Época de Ouro

Lado 2
01 ROSA
Orlando Silva
02 URUBU
Oito Batutas
03 PÁGINA DE DOR
Orlando Silva
04 1 X 0
Pixinguinha e Benedito Lacerda

Texto retirado do blog: http://diretodageladeira.blogspot.com.br
Programação do Vila Camaleão na Semana Santa

Quarta - Gabriela Nunes e cia fazendo o melhor do samba e depois o Forró Os Muringa. A partir das 20hrs.

Quinta - Camaleando convida Esquina Brasil e fazem uma homenagem ao dia do chorinho. A partir das 20 hrs.

Sexta - Fechado
Sábado - Samba normal com a Gebedim e Grupo 
Maravilha.


Em todos os dias a entrada custa R$5,00 até às 22hrs e R$10,00 após esse horário.


Maiores informações: (85) 3219-3539 ou (85) 8705-2601.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Programação Vila Camaleão

Vejam abaixo a nossa programa para esse final de semana.. Pra gente a o final de semana começa na quinta!! Apareçam!! Ajude-nos a divulgar!!

Quinta 14/04 - Abrimos a partir das 20:00hrs e às 21:30hrs a banda Camaleando comanda a festa. A Banda Camaleando é formada pela Malena Monteiro, Paulinho Brasil, Leandro Rodrigues e Edinho, que também fazem parte da Harmonia da Bateria Camaleões do Vila. Entrada R$5,00.

Sexta 15/04 - Sexta tem samba e pé de serra no Vila Camaleão!! Quem comanda o samba é a Gabriela Nunes, Ângelo do Pandeiro, Chico do Cavaco, Samuel 07 Cordas e Babau do Surdo. Depois Os Muringas com toda sua alegria tocam o melhor do pé de serra. A casa abre às 20hrs e a festa vai até às 03 da manhã. Entrada: R$5,00 até às 22hrs e R$10,00 depois disso.

Sábado 16/04 Todo sábado tem a banda Gebedim e Grupo Maravilha tocando o melhor do samba!! A casa abre às 18hrs e o samba começa às 20hrs e vai até às 02:30hrs. Nossa cerveja sempre gelada e o self-service de petiscos são alguns de nossos diferenciais. Entrada: R$5,00 até às 22hrs e R$10,00 depois disso.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Homenagem a Noel Rosa no Vila Camaleão

Biografia de Noel Rosa por Carô Murgel


Primeiro filho de seu Manoel e dona Marta de Medeiros Rosa, Noel veio ao mundo em 11 de dezembro de 1910, no Rio de Janeiro, RJ, em parto difícil - para não perderem mãe e filho, os médicos usaram o fórceps para ajudar, o que acabou causando-lhe a lesão no queixo, que o acompanhou por toda a vida.Franzino, Noel aprendeu a tocar bandolim com sua mãe - era quando se sentia mais importante, lá no Colégio São Bento. Sentava-se para tocar, e todos os meninos e meninas paravam para ouvi-lo extasiados. Com o tempo, adotou o instrumento que seu pai tocava, o violão.
Magro e debilitado desde muito cedo, dona Marta vivia preocupada com o filho, pedindo-lhe que não se demorasse na rua e que voltasse cedo para casa. Sabendo, certa vez, que Noel iria à uma festa em um sábado, escondeu todas as suas roupas. Quando seus amigos chegaram para apanhá-lo, Noel grita, de seu quarto: "Com que roupa?" - no mesmo instante a inspiração para seu primeiro grande sucesso, gravado para o carnaval de 1931, onde vendeu 15000 discos!
Foi para a faculdade de medicina - alegria na família - mas a única coisa que isso lhe rendeu foi o samba "Coração" - ainda assim com erros anatômicos. O Rio perdeu um médico, o Brasil ganhou um dos maiores sambistas de todos os tempos.
Genial, tirava até de brigas motivo de inspiração. Wilson Batista, outro grande sambista da época, havia composto um samba chamado "Lenço no Pescoço", um ode à malandragem, muito comum nos sambas da época. Noel, que nunca perdia a chance de brincar com um bom tema, escreveu em resposta "Rapaz Folgado" (Deixa de arrastar o seu tamanco / Que tamanco nunca foi sandália / Tira do pescoço o lenço branco / Compra sapato e gravata / Joga fora esta navalha que te atrapalha) . Wilson, irritado, compôs "O Mocinho da Vila, criticando o compositor e seu bairro. Noel respondeu novamente, com a fantástica "Feitiço da Vila". A briga já era um sucesso, todo mundo acompanhando. Wilson retorna com "Conversa Fiada" (É conversa fiada / Dizerem que os sambas / Na Vila têm feitiço) . Foi a deixa para Noel compor um dos seus mais famosos e cantados sambas, "Palpite Infeliz" . Wilson Batista, ao invés de reconhecer a derrota, fez o triste papel de compor "Frankstein da Vila" , sobre o defeito físico de Noel. Noel não respondeu. Wilson insistiu compondo "Terra de Cego". Noel encerra a polêmica usando a mesma melodia de Wilson nessa última música, compondo "Deixa de Ser Convencido"
Noel era tímido e recatado, tinha vergonha da marca que trazia no rosto, evitava comer em público por causa do defeito e só relaxava bebendo ou compondo. Sem dinheiro, vivia às custas de poucos trocados que recebia de suas composições e do auxílio de sua mãe. Mas tudo que ganhava era gasto com a boemia, com as mulheres e com a bebida. Isso acelerou um processo crônico pulmonar que acabou em tuberculose. Noel morreu no Rio de Janeiro, em 04 de maio de 1937, aos 26 anos, vitimado pela doença.



 Adeus
 As pastorinhas Cansei de pedir
 Capricho de rapaz solteiro
 Com que roupa Para ouvir com RealPlayer
 Conversa de botequim
 Cor de cinza Coração [Samba anatômico] Para ouvir com RealPlayer
 
Cordiais saudações
 Envio essas mal traçadas linhas Para ouvir com RealPlayer
 Falam de mim
 Feitiço da Vila Para ouvir com RealPlayer
 Feitio de oração Letra Cifrada
 Fita amarela
 Gago apaixonado Letra Cifrada Para ouvir com RealPlayer
 Maria fumaça
 Minha viola Meu barracão Letra Cifrada
 Mulher indigesta
 Não tem tradução Letra Cifrada
 Na Bahia
 No baile da Flor-de-Lis
 O que é que você fazia? Para ouvir com RealPlayer
 Onde está a honestidade? Para ouvir com RealPlayer
 Palpite infeliz
 Pela décima vez
 Pierrô apaixonado Letra Cifrada
 Por causa da hora
 Positivismo
 Pra que mentir Letra Cifrada
 
Precaução inútil Para ouvir com RealPlayer
 Provei
 Quando o samba acabou Letra Cifrada
 Quantos beijos Para ouvir com RealPlayer
 Que bom, felicidade que vai ser Rapaz folgado
 Samba da boa vontade
 São coisas nossas
 Seja breve Seu Jacinto
 Silêncio de um minuto Letra Cifrada
 Só pode ser você
 Tipo zero
 Três apitos Letra Cifrada
 Triste cuíca
 Último desejo Letra Cifrada
 Você só... mente! Para ouvir com RealPlayer

Escute uma amostra do trabalho:
Um gago apaixonado
(Noel Rosa)
Com Noel Rosa
Atenção: para ouvir a amostra você precisa do RealPlayer (gratuito) instalado em seu computador. Pegue-o na seção de informática do Terra, clicando aqui.

      
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Fonte: http://www.mpbnet.com.br/musicos/noel.rosa/